Análise de dados do artigo Arranjos regionais de governança do Sistema Único de Saúde: diversidade de prestadores e desigualdade espacial na provisão de serviços.
Descrição da análise de dados
O artigo tem como objetivo analisar os arranjos regionais de governança do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando a esfera jurídica dos prestadores e a distribuição espacial da produção de serviços de média e alta complexidade no Brasil.
- Esfera jurídica o artigo trata: prestadores público federal, público estadual/Distrito Federal, público municipal, privado não lucrativo ou filantrópico, privado lucrativo.
- Distribuição espacial o artigo trata: o artigo agrupa faz um agrupamento das 438 regiões de saúde, sendo que a quantidade de municípios que compõe uma região pode variar entre 1 a 42 municípios. Esse agrupamento (cluster) é construídos pela semelhança dos perfis regionais e pela diferença do perfil das regiões de outro grupo.
- O que está sendo analisado é a provisão de serviços de média e alta complexidade, ambulatoriais e hospitalares.
Como principais conclusões, o artigo aponta:
- Na assistência de média complexidade, predominou o prestador público municipal (ambulatorial) e o prestador privado filantrópico (hospitalar). Na alta complexidade, predominou o prestador filantrópico e lucrativo (ambulatorial e hospitalar).
- A produção de média complexidade foi registrada em todas as regiões de saúde, porém, em 12 estados, mais da metade dela está concentrada em apenas uma região de saúde. A produção de alta complexidade é concentrada nas regiões das capitais estaduais. Isso evidencia a concentração espacial na prestação de serviço, tanto da média quanto de alta complexidade.
Obs.: Um dos programas utilizados para realizar o processamento de dados e as análises, descrito na metodologia do artigo, foi o programa de domínio público R no ambiente RStudio.