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Mulheres na Tecnologia, você está ouvindo Tribo do C.I. Podcast.
Aqui é Cleiviane e eu já estou terminando.
Aqui é Sebastião Relson e meu lema é compilou, comitou.
Oi, sou a programadora BR para falar um pouco da minha vida, ó.
Antes que alguém pergunte, eu não faço sisteminha.
Episódio 13, a programadora BR.
Para esclarecer para o pessoal que está ouvindo, o perfil é um fake de você mesmo?
Como é que esse negócio aí fala pra real?
Então, na verdade, o perfil do Twitter eu falo coisas da minha vida, do meu dia a dia,
acontecimentos lá na empresa que eu trabalho e também de alguns filas que eu faço.
Só que no meu perfil, com o meu nome verdadeiro, estava me causando alguns transtornos,
por eu trabalhar em uma empresa grande com bastante funcionário,
às vezes eu queria desabafar com alguma situação e o povo que me acompanhava,
que me seguia e que me conhecia pessoalmente, eles ficavam meio chateados.
Então, quer dizer, eu queria continuar falando as mesmas coisas, mas eu não queria me identificar.
Aí eu peguei, exclui o meu perfil anterior e criei esse perfil, o login, foi meio que automático.
A hora que fui criar lá, eu já pensei, ah, eu vou falar de programação e dar um programador.
Eu não vou criar só uma programadora, vou colocar alguma outra poesinha.
Eu não quis colocar a sigla do meu estalo, porque aqui no meu estalo eu não conheço mais nenhuma programadora.
E aí foi programadora BR para ficar uma coisa maior e para focar mesmo no lado da programação.
É tipo um entretenimento para mim mesmo, assim.
Vou desabar pelo lado.
Eu sou válvula de escada.
Isso.
Programadora BR, e aí?
Conta para a gente, como você decidiu virar a programadora?
Eu nem me lembro de uma casa da minha vida que eu, tipo, eu falei, não, você é programadora.
Isso nunca existiu para mim.
Foi uma coisa automática.
Sempre gostei de informática, desde pequeno, e assim, nunca pensei na minha vida trabalhar com outra coisa.
Mas também nunca parei para pensar que eu fosse escolher esse programador.
Foi na base da curiosidade.
Meu pai era comerciante, tinha uns computadores antigos daqueles dois, oito, meio e tal.
E aí eu sempre mexi nesses computadores, com 14, 15 anos, o que tinha que montado,
e a ver como funcionava, com a curiosidade de treino.
Assim, eu me lembro de um certo estado de outra coisa, eu não sei, eu mexei com um computador,
desde pequeno.
Então, aí, quando o meu pai, ele foi trocando as máquinas da empresa, essas velhas foram ficando comigo.
Naquela época na internet, não tinha na minha cidade nada, né?
E assim, a princípio começou com hardware mesmo.
Eu comecei montando computador, assim, de pequeno.
E aí, foi passando o P, eu já com uns 16, 17 anos, me lembro muito bem, exatamente.
Minha mãe também comerciante, ela tinha uma videococadora, e não tinha software nenhum para gerenciar.
Aí eu me deu uma assilha, deve existir alguma coisa.
Aí eu peguei, fui atrás, e a gente comprou uma licença de um só.
Eu olhava aqui no live, falava, meu Deus, como funciona isso?
Eu era assim, eu já tinha internet.
Eu lembro que é como desenvolver um programa.
E aí, foi assim que começou tudo.
Eu fui pro primeiro, fui fazendo o segundo, sem estudo secado,
sem nunca tinha conhecido um programador, e assim, eu tava chamada do que eu faço.
Conheço que começou tudo.
O programa de locador é clássico, né?
E uma entinha, uma locadora, aí eu pensava, vou fazer um, e ficou super assim.
Claro, né, naquela condição de totalmente iniciante, totalmente sem base,
mas eu consegui fazer, né, estudando na internet,
e deu pra usar, e ela usou ano na locadora dela, até que vendeu e continuaram usando.
Foi assim que foi meu pessoal.
Olhando um, eu fiz um.
E fez em qual linguagem, né?
Então, eu já comecei com um delto, né, como questão de só.
Eu peguei e pesquisei no Google, isso que eu já falei,
e apareceu o delfe, e um monte de coisa sobre del,
e foi, eu olhei em casca, na verdade, em casca, né?
Eu olhei já aquilo, eu olhava, eu entendi, é uma coisa assim que eu gostei de cada.
E eu comecei assim.
Então, eu não lembro, assim, quantos anos ela tá minte,
mas assim, eu tomo como base no acontecimento pessoal na minha vida, que tem dez anos.
E antes disso, eu já mentia com programação.
Então, por isso que eu dei uma redondada de dez anos,
mas assim, exatamente a época, eu não me lembro.
E uma coisa incomum é ter uma mulher desenvolvendo software.
Teve algum preconceito?
Então, preconceito da parte de cliente pode até parecer estranho,
mas eu nunca sofri.
Mas eu sofri preconceito da parte da equipe de programadores,
entendeu, os homens com preconceito comigo.
E saindo no começo eu sofri um pouco,
mas depois de tanto tempo, aconteceu que eles me tratam como um homem mesmo,
né? Nós somos uma equipe e a gente respeita muito.
Não tem mais disto de preconceito comigo.
Tem preconceito no tweet.
As pessoas querem me testar.
Tipo assim, eu não ligo, eu levo na brincadeira,
mas tipo assim, eles não colocam muita fé em mim.
Então, porque não tem o que ficar provando, né?
É, não, entendeu?
Eu levo no lado esportivo, porque eles também não conhecem minha vida,
não sabem com o que eu trabalho com poucos ali, sabe?
Mas assim, preconceito de cliente, eu não me lembro de teto,
não me lembro do mesmo.
Eles não ouviram o podcast, né, para saber a sua história.
E da parte de colegas de trabalho, talvez é isso.
Não.
É isso.
Chefes, não.
Gente, meu chefe, incrível.
Eu trabalhei dois anos e meio em uma outra empresa,
do mesmo ano, uma concorrente dessa que eu trabalho hoje, né?
Nessa outra empresa, eu fazia de tudo, até cobrou.
Dava suporte, programava, era uma empresa, sabe, daquela tipo, né?
E tinha bastante cliente, mas uma desorganização tremenda,
e eu acabava o que fazia tudo.
E assim, o povo que me via na rua dando suporte,
não sabia que era eu que desenvolvia e sim foi, né?
Até hoje eu me gosto muito de que as pessoas saibam que sou eu que faço.
Daí eu entrei nessa outra empresa, né?
Meu patrão, ele foi muito 100% comigo.
Nunca teve preconceito pelo fato de eu ser melhor,
tanto que ele foi atrás de mim para eu entrar nessa empresa.
Então, assim, eu sempre me dei muito bem ali,
só com alguns desenvolvedores mesmo, da equipe que no começo tiver.
Tipo assim, não confiaram muito.
Aí depois, passaram a confiar.
Como está sendo a repercussão do perfil do Twitter, da programadora e berra, hein?
Você não tem, assim, uma história para contar de mulheres,
que nem eu que entrou em contar com você, né?
Que fala que é legal, né?
É tão incrível, gente, no Twitter mesmo,
estou tendo, assim, uma resposta super positiva das mulheres da TI mesmo.
Todas, assim, super legais, até quando algum homem,
eles tentam testar a gente, aí postam alguma coisa,
assim, as meninas entram em defesa, eu acho super legal isso.
Eles ficam querendo que eu derrar, entendeu?
Sempre assim, eles são uma coisa para ver se eu derrar.
Aí eu não ligo de derrapar, eu nunca falei que eu sou a melhor programadora que ninguém.
O único dado, o fato é que eu sou programadora.
Eu não sou melhor do que ninguém ali,
tanto que eu não conheço o serviço de ninguém,
mas, assim, eu acho muito legal da parte das meninas.
Eu não conhecia programadoras.
Aí o Twitter me proporcionou isso também,
bastante contato com as meninas.
Ali no Twitter, né?
E com a coiviana agora, fora do Twitter.
Eu sei que programador ter vida pessoal é um medo,
mas o que você faz quando não está programado?
Pratico bastante esporte, eu gosto de ler bastante.
Assim, mas o que eu gosto mais mesmo é de ficar na internet, né?
Final de semana para mim, apesar de eu ficar bastante online,
é porque eu tenho um talento, né?
Aí eu levo para onde eu for ter internet,
mas eu estou sempre praticando algum esporte.
Pratico é basquete, adoro jogar,
e eu gosto de ler bastante também.
Livros de bilhões, de bilhões de bilhões,
e eu gosto de ler bastante também.
Livros da Zili e a Gasparia são os dos que eu mais gosto de ler.
E assim, um hobby, eu me lembro, pode parecer estranho,
mas meu hobby é programar.
Então, assim, quando eu estou em casa, eu estou estudando,
eu estou investindo, porque assim, eu acho 8 horas.
8 horas que eu estou trabalhando lá, eu não estou aprendendo nada novo.
Eu estou em função de uma empresa,
então eu procure investir em mim.
Nesse horário que eu estou em casa, é assim,
é loucura as coisas que eu faço, né?
De trabalhar de madrugada, de ficar estudando,
tipo, às vezes eu pego das 11 e até as 4 da manhã,
eu fico estudando, e aí eu pego duro,
umas 3 horas, acordo, vou trabalhar.
Mas é uma questão que eu quero investir em conhecimento mesmo,
quero estudar, para aprender coisas novas,
que eu me sinto um pouco assim, como a gente trabalha nessa área,
e é muito corrido, fica difícil para você estudar.
Então, assim, em casa, estou procurando fazer isso.
Que na verdade, isso faz parte do trabalho, né?
Mhm.
Interessante que a gente até gravou nos episódios passados,
o bate-papo com a Yara Sandy,
e ela falou dessas 4 horas a mais.
Vai estar o link do post lá do episódio.
Eu comecei programando com VBC, né?
Tu falou que estava com medo do pessoal te estrolar,
porque você programa com Delphi, Foxpro.
Na época que eu comecei a aprender VBC,
VBC já era o risuleto.
E eu estava sempre estudando outras coisas, né?
Uma das coisas que eu estudava era o Java.
Daí, quando eu trabalhava com VBC, eu estudava Java.
Agora eu trabalho com Java, eu estudo Ruby,
eu estudo Python, né?
Sempre quando eu começo a trabalhar com uma coisa
que eu sempre estudei, eu acabo aprendendo outra coisa também.
Então, essa questão de eu trabalhar com Fox,
é assim, eu já trabalhava com Delphi,
eu tive que, tipo, ao invés de evoluir,
eu tive que voltar no tempo.
O que acontece é que foi uma proposta recusada.
O povo me critica, sabe?
Fala assim, nossa, mas por que programar em Delphi?
Mas por que programar em Fox?
Assim, no começo eu ficava meio chateada com essas perguntas.
Mas agora eu penso,
po, uma pessoa que faz uma pergunta dessa,
provavelmente ela não vive de programação.
Porque você tem a oportunidade,
você quer crescer na sua profissão,
você recebe uma proposta recusada,
e você vai recusar por causa que a linguagem está indiscusa?
Eu não.
Igual na empresa que eu trabalho,
fomos por que tem a 20 programadores.
A empresa tem 500 anos de mercado.
O diretor da empresa, ele estava procurando alguém
para substituir ele nesse software,
que é um software da nível nacional,
que tinha que ter muita responsabilidade.
E eu pedi para ele, eu falei assim,
olha, me dá esse software,
eu quero tomar conta dele,
eu quero essa responsabilidade.
É em Fox, eu nunca programei em Fox,
não estou nem aí, eu vou aprender.
Um deu 2, 3 meses, eu assumi esse produto,
ele é a nível nacional,
ele tem uns 5 mil usuários,
é muita responsabilidade,
mas eu gosto, eu gosto de fazer isso,
eu gosto de ter essa responsabilidade para mim.
E outro foi um aprendizado,
é não tem mais programador em Fox.
Então na verdade, onde não tem,
é onde que eu vou mesmo.
É lógico que eu quero aprender Java,
eu quero desenvolver para dispositivos modos,
mas no momento, o que tem para mim,
que foi uma proposta recusada,
foi trabalhar com Fox.
Então eu aceitei,
e para mim foi assim, uma realização.
Aí eu recebi uma outra proposta na mesma empresa,
que eu já era responsável por esse só,
de desenvolver o mesmo software e deu.
Porque a gente trabalha com pequenas empresas,
só a gente ganha, é na massa,
então é para uma formação comercial.
A gente desenvolva um Delft,
e a gente vai trocar aos poucos,
que os clientes, eles não querem saber a linguagem,
eles querem saber se o produto é bom,
se o produto é bom, está satisfazendo,
vai indo só, claro,
como o Fox tem muita limitação,
a gente resolveu trocar,
e a gente está trocando aos poucos.
Trabalhando uma empresa,
que eles usavam o Fox Pro e o Unix,
tanto é que eles usavam a versão 2.0 do kernel do Linux,
e eles o migraram,
porque não ia funcionar mais nada.
Então, outra questão que o pessoal,
eles não entendem essa questão,
de programador usar o Inbox.
Gente, como que eu vou usar outro sistema operacional,
se eu desenvolvo para as pessoas que usam o In?
É lógico que eu gostaria, com certeza,
eu instalar o Inbox e usar.
Tem esse lixo do mercado das pequenas empresas,
que eles não entendem, eles são legros,
a infraestrutura das empresas é muito ruim ainda.
Então, a gente desenvolve para o In,
que de jeito que eu não vou usar o In,
se eu desenvolvo um software para esse sistema operacional.
Hoje, o meu computador de trabalho só tem Linux,
mas eu falo que hoje eu posso me dar o luxo de usar Linux,
mas é porque eu desenvolvo um sistema bem específico,
e como eu estou utilizando Java,
é independente de plataforma.
Então, eu não tenho essas limitações.
É isso mesmo.
Se você citar lá,
nosso Zen Windows,
pronto, você vai ver que te aguarda.
A maioria da galera que fala isso,
é meio usam Windows.
Sei, e é isso que eu estou risado,
enquanto a gente não é possível.
Presas que têm vários departamentos,
é comum acontecer de a galera suporte,
ficar com risca com a galera de desenvolvimento,
isso acontece na tua realidade?
O entanto é, a empresa é muito grande,
apesar do seu trabalho,
e tem departamento afluxial, suporte,
os testes têm até contabilidade,
gerente financeiro, tem o setor de desenvolvimento,
e tem, sim, essa risca de suporte.
Hoje, eu procuro lidar melhor com isso,
mas até um tempo atrás,
assim, era até uma coisa ruim da minha parte.
De todos aqueles que reclamavam pra mim,
eu comecei a evitar,
mas acabei conversando com eles recentemente,
eu resolvi, tá, que sei lá.
Então, hoje, as famílias todo mundo lá dentro,
eu me dou super bem com eles.
Como eu estou lá nessa minha empresa, tem seis anos,
então eu não passei por cada coisa lá,
até hoje, eu posso dizer que a gente está estudando super bem.
A Ciara, a bandeirinha branca?
Aham, a gente conversou,
para, assim, chegar para mim e falar,
esse artículo também suportável.
Eles mesmo, sabe?
A gente encontrou mais com algum que tem bastante,
gente, no suporte.
E aí, a gente começou a conversar mais,
e a gente começou a, então,
vamos fazer coisas no final de semana,
para a gente ficar mais nu,
viver a dia,
e a gente começou a, tipo,
jogar a bola, esses negócios,
fazer coisa em grupo,
para a gente ficar mais unido.
E eu,
assim, eu chamei, então, gente,
então, vamos, vamos jogar a bola,
e vamos fazer um xirrasquinho,
vamos fazer alguma coisa para a gente se unir,
mas agora, quase no final de semana,
a gente se encontra sábado a tarde,
para a gente jogar a bola,
e conversar com a Matereré,
e agora está tudo em uma bola.
Matereré já deu uma dica, hein?
E agora você tem a sua atividade na sua empresa?
Sempre rola alguém chegando e pedindo
para você fazer um programinha,
fazer um sistema.
Você pega para fazer também?
Então, eu procuro agora não pegar,
porque eu estou sem tempo mesmo,
mas, assim, já fiz muitos,
eu fiz programas, tipo,
para vários acordes, não sei,
e saias também, desenvolvo,
mas, sinceramente,
isso aí só dá prejuízo para a gente,
e dor de cabeça,
porque a gente não tem uma equipe
para trabalhar com a gente,
e não adianta falar,
por melhor que o software seja,
ele dá suporte,
porque quem vai usar,
geralmente, são usuários do ebis.
Então, você não tem uma disponibilidade
de tempo para dar suporte
para esse software,
por menor que ele seja.
Então, eu procuro não fazer.
Tipo, antigamente,
nossa, apareceu o programa,
eu ia lá, que ficava fazendo,
fazia todos os vossos do cliente,
agradável e tal,
e nunca estava bom,
e nunca estava bom,
e não sei o que,
eu cansei dessa vida aí.
Agora, eu tenho lá meu emprego,
eu, meus amigos,
pessoal, é isso, claro,
sabe, eu sou programadora,
estou formada no sistema de informação,
então, eles pedem site,
pedem algumas coisas assim,
e eu passo, assim, para mim,
de fazer isso, sabe?
Eu falo assim,
você quer?
Então, eu conheço tal pessoa,
eu passo o contato,
porque, no momento,
eu não tenho tempo para nada.
Meu tempo livre,
eu quero fazer coisas para mim,
mesmo, entendeu?
Esse negócio de fazer programinha,
é só prejuízo.
Quem tem uma experiência,
já, nessa área,
quem não tem, vai passar por isso,
vai chegar essa conclusão,
que é melhor você ter um emprego fixo,
ou você ter uma empresa,
do que você sair,
fazer programinha,
para agradar todo mundo.
Assim que o meu filho nasceu,
eu entrei nessa,
de fazer programinha,
então, quase todo dia,
até 3 horas da manhã,
daí, acabava que eu não rendia mais,
nem na empresa que eu trabalhava,
nem nos bicos que eu estava fazendo,
conseguia cumprir prazo,
nem um, nem outro.
Olha, eu consegui,
eu fiquei um ano,
um ano, assim, eu gostei, sim.
Eu pegava, eu trabalhava,
apesar de eu não ter um horário,
eu gosto de estar lá na empresa,
eu gosto de, eu tenho muita responsabilidade,
então, eu sempre gosto de estar por lá.
Então, eu trabalhava, geralmente,
das 8h a 6h,
chegar em casa, descansava umas 2 horas,
pegava, trabalhava,
virava a noite,
até umas 4, 5 da manhã,
dormia umas 2, 3 horas,
ia trabalhar, virava,
que tipo, um ano, assim.
E eu falei que, essa vez,
isso não é vida,
não quero mais,
e parei,
pra bem parei.
Isso é engraçado,
porque quando você é jovem,
uma semana tu aguenta, sabe,
ficar dormindo 2 horas pro dia.
Tá bom que eu só tenho 25 anos,
mas, assim, a gente já viu o peso
de ter perdido essas noites de sono,
assim, um pouco tempo de profissão.
E o que faz mal pra...
É isso?
Nossa, como a gente, assim,
envelhece se a gente não dorme.
Então, eu procuro fazer,
lógico, trabalhar em casa,
isso é tudo,
mas não fazer aquela loucura
que eu fazia um ano atrás,
2, 3 anos atrás,
eu não faço mais.
Cada hora que passa,
envelhecemos 10 semanas.
É um problema que,
eu acho que todo programador passa,
eu acho que nem sei o que deveria passar,
mas é o problema de
não conseguir definir prazo.
Isso acontece só comigo.
Ó, realmente, eu nunca compro prazo.
Então, assim,
quando o analista tem alguma solicitação,
porque, assim, o sófico que a gente trabalha,
ele, independentemente de qualquer coisa,
ele só coloca uma versão
com uns 3 entre isso,
com acertos e sugestões.
Então, a gente tem,
a gente não faz nada na correria,
a gente tem 3 meses pra fazer,
a gente tem uma lista,
geralmente, a gente faz
umas 3 páginas de sugestões,
e nesses 3 meses,
a gente passa desenvolvendo isso,
e testando.
Tipo, um mês antes de soltar a versão,
a gente joga pra departamento de test,
e aí eles testam,
e aí retornam pra gente,
porque, se a gente soltar
uma versão com algum problema,
você imagina o trono e o prejuízo,
que é a de 5 mil usuários
achando isso no site,
e na próxima programa.
A gente tem, assim,
uma rotina.
Solta uma versão,
a gente já começa
a desenvolver a outra,
e vai testando,
e vai desenvolvendo,
e como se esticou,
geralmente, é de a 10,
vai só outra versão.
Não tem problema com o prazo,
mas por causa disso,
mas quem me pediu alguma coisa assim,
mas não é fácil,
daqui a pouco, não.
Não vou fazer daqui a pouco.
Porque eu falo,
que uma hora eu te entrego,
mas pode sentar, esperar e dormir,
que não tem condições.
Eu já trabalhei na empresa assim,
que não vinha pra gente nada,
com menos de 40 horas
de desenvolvimento pra ser feito, sabe?
Em outras empresas,
o pessoal fala que são absurdos, né?
É, mas só que tinha toda uma burocracia
pra passar,
não uma burocracia,
mas todo um processo
só a ser respeitado no desenvolvimento,
que foi exatamente o que tu falou, né?
Desenvolvimento, teste,
volta pra desenvolvimento...
Aí tem uma análise de negócio, né?
Que vê, ver com o cliente,
tudo que está precisando,
aí passa,
aí tem um só,
de atividade,
que gerencia isso tudo,
e tem que se organizar.
É uma empresa grande, hein?
Tem que se organizar.
É, esse está quase por um hotel,
esquema de não saber mesurar.
Só porque eu não sei,
porque, tipo assim,
é, às vezes, uma coisa que parece simples,
na hora que você vai desenvolvendo,
não é tão simples como parece.
Às vezes, um aqui você acha que é complicado,
é mais simples.
Às vezes, inverte a sua coisa, né?
Então, por isso, assim,
eu acho que esse negócio de prazo...
Eu dou prazo, geralmente,
depois que eu já terminei.
Só...
Tipo, espera só um pouquinho,
porque eu vou ter muito tempo, eu demoro,
aí eu vou em saço, mais ou menos, né?
Olha só, uma super organização,
aí eu faço, mais ou menos,
e falo, ó, tal dia tá pronto,
mas já tá pronto, entendeu?
Geralmente, eu falo sim,
mas não deu um melado.
Aí, tipo assim, eu fico assim,
como se eu fosse super rápido, né?
Nessa empresa específica
que eu tava falando que eu trabalhei,
o projeto que eu tava trabalhando,
já tinha dois anos de projeto pra frente,
feito análise, sabe?
O software tava desenvolvimento.
É bem diferente do que programar
no lugar onde a demanda vem com tempo, né?
Cada semana eu tenho uma demanda nova,
e em um mês, aquela primeira demanda,
já nem faz mais sentido.
Tem também, porque eu fiz sistemas de informação,
eu me formei assim, tem, é recente,
eu me formei em 2006 só,
porque depois eu não pensava que eu resolvi fazer essa pudade.
Como é que foi?
Então, assim, eu tava cansada
daquela famosa pergunta,
é formada?
É formada?
Então, sei, um dia falei acordei,
levou para o estado de estudar,
vou fazer logo essa pudade,
vou parar de me encher o sapo.
Foi esse o motivo que eu resolvi fazer faculdade.
Porque, assim, na nossa área,
nosso conhecimento é nossa ferramenta de trabalho.
Então, assim, se você tem facilidade,
se você gosta de programar,
e tem aquilo pra você,
você vai programar.
Não importa se você tem faculdade,
ou não tem faculdade.
E mais, eu resolvi fazer uma,
que o válvio da frente é só um sapo,
também, porque, futuramente,
se tivesse bestado algum custo da nível superior,
aí eu poderia prestar, né?
Estava na mão.
E fez alguma diferença antes e depois, ou não?
Não, não.
Não conheço, não fiz.
Não fiz, simplesmente.
Eu fiz uma faculdade bem fraca,
e, assim, eu não tinha tempo, né?
Pra me dedicar.
Então, assim, eu fiz, fui fazendo.
Até me formar, assim,
eu não leram, assim, de uma coisa,
assim, que eu tenha aprendido, assim,
que, nossa, como mudou minha vida, isso aqui.
Infelizmente, a minha faculdade foi bem fraca.
Eu, mesmo, trabalhando.
Como você aprende de trabalhando, né?
Você sai da faculdade,
você cai no mercado de cavalo,
a realidade é outra.
Então, é tanto que começou duas turmas de 50,
e se formou 20 alunos.
Desses 20, três liminas.
E desses 20, nenhuma programador.
E isso que era...
É só eu, né?
E isso que era a faculdade de desenvolvimento
de sistemas de informação.
A minha também foi parecida,
mas a minha foi senso da computação.
E eram, tipo, 80 pessoas.
Na turma formou uns três.
Pois é, assim, é que as pessoas entram
naquela ilusão.
Nossa, adora o computador.
Adora o Orkut.
Adora MSN.
E vou fazer esses sistemas de informação.
Para que eles entram lá,
que eles começam a ver algoritmos,
o algoritmo de ação.
E ainda há dois meses,
que eles dizem que tem amarria, né?
E quem gosta um pouco mais,
vai até o final.
A gente pode ver o último top aí.
Mania, você pegou um problema para tudo?
Vai, como eu tenho?
Eu, pelo menos, tenho essa mania.
Eu preciso de uma calculadora.
A calculadora do Windows
não faz uma coisa que eu preciso.
Eu desenvolvo uma calculadora inteira.
Eu sou de fase, assim, sabe?
Tem época que eu estou me fazendo assim.
Preciso fazer recivo.
De vez em vez de eu fazer Orkut,
eu faço um só para ver recivo, assim.
E eu odeio usar softwares terceiros,
coisas que eu posso fazer, assim.
Coisa que eu não tenho capacidade,
que eu não vou...
Nem tempo.
Não é da minha área, tá?
Mas se for uma coisa que eu vejo,
que vai dar certo,
não vai te evitar nada.
Isso é uma parceria do
Mulheres na Tecnologia e da Tribu de C.I.
Ou não.
Galera que quiser entrar em contato
com a programadora BR,
é só mandar o email para contato,
rola programadorbr.com
ou através do meu Twitter,
arroba programador BR.
Eu queria agradecer a Cleviane
pela dica de pauta.
Eu queria agradecer a programadora BR.
E eu que agradeço, é uma honra ter participado
e espero que todo mundo que goste.
Eu queria agradecer a participação
do programador e ter pedido, né,
um pouquinho do seu preço aos tempos para a gente.
Eu poderia estar programando,
divulgando...
Teria estar programando, divulgando,
mas estar aqui...
Gravando podcast.
Gravando podcast.
Gravando a gente. Gravando a vocês.
Ficamos aos créditos de mais um episódio
da Tribu do C.I. Podcast.
E como tem sido de praxe,
vamos finalizar com os recadinhos e abraços.
Começando pelo
Fora Ongoiano de Software Livre.
Dia 18 e 19 de novembro,
oitava edição do Fora Ongoiano de Software Livre.
Socialmente justo, economicamente viável,
tecnologicamente sustentável.
Para mais informações,
visite fgesl.asljo.org.br.
Eu queria também falar
sobre o circuito goiano de Software Livre.
Eu participei da quarta e da quinta etapa
que aconteceram em Itaberaí
e Santa Helena, respectivamente.
Como você sabe mais,
softwarelivre.goiais.gov.br.
Eu queria também mandar um abraço
para o pessoal do Twitter
que mencionou o Arroba Tribu do C.I.
Vamos começar pelo Arroba W Porfírio,
que é o Wesley Porfírio.
Ele disse que escutou o episódio 12
que falou exatamente sobre o dia a dia
na área comercial MPI,
que é o que acontece no dia a dia dele
na software host.
E o outro foi da programadora BR
que acabou de participar com a gente.
Aqui do episódio,
recomendando o episódio número 12 também.
A Marcia Santos do Barra Emene Tec
que deu uma força para a gente lá também.
O Arroba Ivan Pedê,
o Neveu Luu, não sei como pronunciar.
Tweetou lá que estava ouvindo o episódio.
Também ao podcasteiro.
Arroba podcasteiro,
que recomendou o podcast.
Ele estava falando que
queima das link de podcasts lá.
Ele estaria retweetando e recomendando.
E também a Loiane,
Loiane Groner, que foi a entrevistada
do episódio 11.
E também eu queria mandar um abraço
para o Vinicius Menezes,
que fez vários comentários comigo
a respeito do episódio passado.
Também eu queria mandar um abraço
aos podcasteiro, AspiraCache,
podcasteiro do Boris Deprela
do site Aspirante Profissional.
O MachinaCache
e o Descontrole Podcast
que é do Jo, do Almof
e da Lily.
E eu sempre confundo o Jo com Almof.
Eu nunca sei quem é quem.
Valeu, um abraço.
Seguindo aqui, mande seus feedbacks
mencionando no Twitter
o Arroba Tribu do CI
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Tribuador CI
ou mande-nos um e-mail
para o podcast
arrobatribuducei.match
ou mande seu recadinho de voz
ou e-mail também para a Tribu de CI
arrobagmail.com
para o episódio.
Gravão
só cabeça.
Por que não está chão?
Oi, são?
Todo mundo ouvindo?
São ouvindo também?
Tá legal.
Ah, pois
já escolheram para a Univindade?
Fricado.
Será que deu para perceber?
Não, grivado.
Ah, entendi, privada.
Não, entendi, privada.
Eu queria fazer uma pausa para me lavar
a bunda do meu menino, pode ser?
Poupe nos detalhes, por favor.
Vou fazer a higiene de ação
do meu filhinho.
Eu vou lá daqui um pouquinho.
Tá lá minha bunda?
Eu estou brincando, papai.
Papai, eu estou brincando.
Alô?
Alô?
Alô?
Já acabou, está tão bom.